Porque quem sente, sempre se sente em (des)equilíbrios (in)sustentados
numa bamboleante Corda Bamba, aqui, contamos histórias, as reais, as possíveis,
as impossíveis e as quase irreais.
As canetas correram, os teclados sofreram dedilhados,
as folhas de papel amachucado, e os visores, quase apagados,
viveram histórias incontáveis, que se contam ao correr da pena, ao correr dos dedos,
ao correr de uma alma que se sente num fôlego ou num suspiro.
Histórias que correm a uma velocidade incontrolável.
Histórias reais, sentidas num fio de tinta, de fio a pavio e esborratadas em vidas sem relatos.
As nossas histórias, as nossas vidas, as histórias deles, as vossas vidas e a vida dos outros.
Realidades manuscritas, manuseadas,
elaboradas e manipuladas por quem sabe aquilo que quer contar.
Assim, cozinhámos uma Colectânea recheada de odores agridoces,
de sabores metálicos, de suspiros salgados, de doces desencontros e de picantes encontros.
Aceitaram o nosso desafio e contaram-nos tudo aquilo que queríamos ouvir!
Foi um grito encorajado para quem escreve sem medo de se deixar cair, sem rede e sem sustento.
Histórias de uma vida qualquer!
Na Corda bamba!
Teresa Maria Queiroz
http://pastelariaestudios.blogspot.pt/