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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Sem te ter



Sonho-te...espero-te amor...sem te ver...sem te ter
Guardo-te no meu peito...escrevo-te em verso...em prosa
Escrevo desejo...choro a paixão...neste querer não poder
Visto o meu sonho de seda...renasço em ti...faço-me rosa

No meu sonho...há carícias mudas...palavras de amor
Leve...tão leve...a tua mão...afagando a solidão
Meu refúgio eterno...o teu olhar...despe-me a dor
Leve...tão leve...o teu sorriso...aquece-me a escuridão

Sonhei o amor...a ternura...a tua boca num beijo
Toquei-te...sem te tocar...amei-te...sem te ter
Na noite sem fim...chamei-te...vesti-me de desejo
Perdido no teu olhar...o meu sonho a amanhecer

És o meu poema...amante prometido...meu amor
És o meu sonho...a doce ternura do meu coração
És a esperança breve...minha carne...minha dor
És o meu segredo...minha loucura...minha ilusão

Sou solitária sonhadora...meu amor voa no vento
Docemente...embalo meu sonho...na tua doce magia
Nas palavras...no silêncio...está todo o sentimento
Nas tuas mãos...o meu corpo...envolto em poesia

Sou o sonho...o desejo...o mar do teu corpo
Sou o silêncio...o pecado...a noite...a paixão
Sou a flor...sou o beijo...a ternura...amor louco
Sou a madrugada...teu momento...emoção

sábado, 23 de outubro de 2010

Doi Tanto


Doiem-me as palavras...visto-as de tristeza...calo o grito no meu peito...este eterno grito...esta vontade de infinito...nos olhos vazios...na noite que morre em mim...que vive em mim...nesta solidão sem fim...sinto-me tão cansada...neste entardecer tão frio...nesta noite tão negra.
Doi-me a ausência...doi-me o tempo que de mim não resta...doi-me a alma...doi-me o silêncio...não sinto nada...doi apenas.
Doi-me o meu rosto cansado de tristeza...neste vazio...onde morre a saudade...entre o sentir e o pensar...entre o que arde e escurece dentro de mim...entre o céu e a terra...entre a morte e a vida.
Doi-me a escuridão que me envolve...doi-me a angústia que grita em mim...que morre em mim...doi-me tudo e nada...o fantasma que sou...na sombra que chora por mim...vazio tão profundo...ferida que sangra...e doi tanto...num abraço da solidão a apertar-me o peito.
Doi-me a dor...doi-me o que sou...o que queria ser...o fim do fim...o sonho...a mágoa...a ilusão...o abismo rasgando o peito...tão só...tão perdida...apenas a dor me veste...manto eterno de solidão...apenas a dor me prende à vida...de mim nada resta...sou apenas o silêncio nas mãos do tempo num grito de eternidade.

Vestida de amargura anoiteci...fechei os olhos à vida
Parei o tempo e ouvi em silêncio o eco do meu lamento
Percorrendo o caminho que resta...tão de mim perdida
Neste vazio que vai corroendo...a alma e o pensamento

Acorrentadas ao silêncio...guardei palavras de amor
No meu corpo desfeito...apenas o vazio...o infinito
Nas cinzas do meu coração...sepultei a minha dor
Vestidas de escuridão...as palavras...fundo labirinto

Há em mim...uma solidão imensa...a fria madrugada
Um silêncio profundo...gritando na noite sem fim
Um cansaço...uma tristeza no meu corpo sufocada
Doi tanto cada instante...saudade infinita de mim

Olho-me no espelho...apenas vejo o meu fantasma
Mulher morta...onde apenas a dor me prende à vida
Chorei por mim...chorei-me no vazio da minha alma
Tempo e eternidade...abismo profundo...tão perdida

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Corpo Amordaçado



Sabes amor do meu corpo amordaçado...da renúncia de mim
Das brumas...do silêncio da noite...das sombras...da solidão
Dos meu lábios frios...sedentos de um beijo...sedentos de ti
Do teu corpo no meu corpo...da tua mão presa na minha mão

Sabes amor...da ausência...das madrugadas vestidas de frio
Do desejo no meu corpo...da pétala...da rosa a abrir em mim
Das cinzas onde arderam os sonhos...da escuridão...do vazio
Do tempo perdido...da distância...do olhar que chama por ti

Sabes amor...do meu corpo fremente a anoitecer...do cansaço
Da ternura que trago em mim como um beijo doce de Outono
Das palavras murmuradas ao vento...do silêncio que não refaço
Do teu toque no meu corpo fremente...da loucura do meu sonho

Sabes amor...da bruma no olhar...da amargura...das lágrimas
Do cansaço de mim...da solidão a doer esmagando o coração
Dos abismos onde naufragaram os corpos prenhes de mágoas
Do instante dos sentidos...da ternura que guardo na minha mão

Sabes amor...do meu corpo adormecido no vazio do meu leito
Dos lençóis de mágoa...da noite imensa abraçando a solidão
Das madrugadas vazias...das flores que secaram no meu peito
Do olhar que te chama docemente num breve instante de ilusão

Sabes amor...do silêncio do meu grito...nas noites sem fim
Do imenso cansaço...da vida ...da eternidade...do infinito
Das correntes que prendem...cada pedaço rasgado de mim
Dos caminhos errantes onde me perdi...do escuro labirinto

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O meu sentir...



Deixa-me sonhar...deixa-me renascer...mesmo que depois vá morrer...deixa-me adormecer em ti...no teu olhar...deixa-me chorar-me...chorar-te...deixa-me amar-te...deixa-me silenciar a lágrima...viver o sonho...mesmo que depois vá morrer...deixa-me cantar amores impossiveis e infinitos...no meu silêncio...no meu grito...na saudade de mim...deixa que passe por mim a ternura...no meu corpo abandonado à eternidade...deixa-me ser a voz do vento...no amanhecer dos sonhos...na dor e cansaço...na vida que me corre nas veias...numa lágrima que se fez ternura...no abraço longo do tempo...mãos entrelaçadas...vozes caladas...um sorriso apenas...um beijo...mesmo que depois vá morrer.
Sou eu o vazio...o sonho por viver...a minha mágoa...a minha dor...um sonho...o meu amor...depois posso morrer...na tristeza que a minha alma carrega...poema derradeiro...memórias eternas de mim...rasgão no peito...apenas um instante na eternidade...infinito que se fez paixão.
Permiti-me sonhar...amar...renascer...agora já posso morrer.



sábado, 9 de outubro de 2010

ENTRE O SONO E O SONHO



Não me deixes só...no silêncio da minha dor
Não me deixes só...no meu grito no meu lamento
Não me deixes só...no meu sonho...no meu amor
Não me deixes só...dá-me a mão...vive o momento

Hoje não quero sentir...quero sepultar a mágoa
Hoje serei paixão...ilusão...irei tocar a lua
Hoje serei mar...tempestade...gota de água
Hoje vou morrer e ressuscitar...eternamente tua

Dentro de ti me procuro...encontro-te sempre em mim
Nos braços do tempo...me deixei embalar
Entre a dor e a mágoa...meu amor me perdi
Hoje nos braços do tempo...quero contigo voar

Solta no meu peito...eterna amante...solidão
Perdida...cansada...nesta dor que grita por ti
Sou a flor a anoitecer...eterno verso...escuridão
Vôo ao infinito...onde quero que esperes por mim

És o abraço da minha solidão...um pedaço de mim
O meu horizonte...o meu caminho...de negro vestido
A minha saudade...as minhas mãos...vazias de ti
Meu sonho de Outono...meu amor...meu grito perdido

Na solidão...a noite...no meu coração o teu olhar
Sombra e luz...restos de ternura...tudo e nada
Entre o sono e o sonho...a paixão...o luar
Entre o amor e o infinito...a fria madrugada

terça-feira, 5 de outubro de 2010

PETALAS...DE DOR



A noite me envolve...o silêncio me afaga os sonhos...onde meu corpo se permite...ser corpo de mulher...abraçando as sombras...as palavras onde guardo o amor...os poemas...a vida...as lágrimas.
Sou a noite por acordar...sou o sentir que não ouso dizer...sou a menina-mulher perdida no tempo, num abraço infinito...sou as letras que escrevo...são silêncios...instantes guardados em bocas que não se beijam...mãos que não se tocam...sonhos que já não sonho...no meu corpo...na minha renúncia...nas palavras que não dizemos...sou tanto e tão pouco...
Queria deixar-me abrir em pétalas e nos teus braços voar...nas asas do sonho...amar-te em silêncio...entregar nas tuas as minhas mãos...tocar-te a alma...sentir-te em mim.
Olhos nos olhos...entregues à magia do momento...despir-me de preconceitos...viver o sonho...o amor...ser mais que palavras...ser vida...renascer...desnudar-me...permitir-me sentir o que arde em mim...sentir apenas...em silêncio adormecer nos teus braços...deixar-me envolver no que grita em mim...grita por ti...mas apenas no sonho te encontro.
Foste a minha última ilusão...meu amor de Outono...meu beijo adormecido...
Serás doce recordação que guardarei na alma...procura-me no infinito...é lá que espero por ti.