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segunda-feira, 27 de junho de 2011

QUASE UM POEMA DE AMOR...



Faz de conta meu amor...que a lua existe e o sol brilha
Que eu sou um céu azul...e o teu olhar é o meu mar
Que as ondas estão serenas...e tu amor.. és a minha ilha
Faz de conta meu amor...que eu sou a noite e tu o Luar

Faz de conta meu amor...que sou um instante...resto de ti
Faz de conta que és o meu poeta...e cantas o amor ao luar
Que eu meu amor...sou a luz que ilumina o teu caminhar
Que o meu corpo é o desejo...com o perfume de jasmim

Faz de conta meu amor...que as minhas lágrimas são o rio
Que te percorre nas noites frias...e te desperta na alvorada
Faz de conta meu amor...que sou nuvem voando no vazio
Um infinito poema de amor...o céu azul da tua madrugada

Faz de conta meu amor...que sou o abraço do anoitecer
Que o meu corpo é um vestido de algas...suave navegar
O embalo do teu sonho...o teu terno e doce amanhecer
Faz de conta meu amor...que sou o sorriso do teu olhar

Faz de conta meu amor...que sou a noite que te percorre
Que és o vento suave...que numa doce carícia me faz voar
Faz de conta meu amor...que sou a onda que em ti morre
Que os meus olhos são estrelas...a claridade do teu olhar

Faz de conta meu amor...que o silêncio é uma canção de amor
Que o meu sonho é o teu sonho...que eu sou uma gota de luar
Faz de conta meu amor...que sou a noite que se despiu da dor
Que da ternura do meu olhar...escorre a imensidão do mar




segunda-feira, 20 de junho de 2011


Minhas queridas e queridos amigos.

Passando para dar noticias (aproveitando que os meus fiscais, já me deixam chegar aqui)...estou melhor, foi complicado porque não conseguiam encontrar medicação certa, o que tomava para baixar a pulsação cardiaca, fazia-me subir a pressão arterial e vice versa.
Ainda por cima juntou-se o problema da tiroide, fui operada há 6 anos, e sempre tomei a mesma medicação, mas de repente deixou de fazer efeito, comecei a emagrecer (estou com 40 kilos), resolveram substituir o medicamento que não se coaduna com os que tomava para o coração, por isso tem sido mais difícil regularizar tudo...vamos ver se conseguem atinar com o medicamento e dosagens certas.
Resumindo:...Estou velha
Concuindo: Estou cá e por cá quero ficar...umas vezes com vento norte...outras vento sul...por vezes escuridão...outras vezes Luar.

Deixo o meu OBRIGADA...sem mais palavras, acho que não são precisas...SENTEM.

Beijinho carinhoso de sempre
Rosa


segunda-feira, 13 de junho de 2011

Venho deixar um beijinho e uma rosa...


Ausente...mas com o pensamento perto de todas as minhas amigas e amigos.
Estive internada com uma crise cardíaca, estou já melhor e em breve voltarei.
Por agora tenho 3 fiscais a guardarem-me (os meus filhos), que não me deixam fazer nada e nem me deixam só um momento...e me obrigam a descansar.
Deixo o meu beijinho carinhoso de sempre.
Rosa

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Adormeci...a vida



Adormeci a vida...afundei-me no mar bravio...fiquei nua
Espalhei ao vento...os segredos...os medos...todos os restos
Expus as cicatrizes...raízes profundas duma noite sem lua
Fiz do silêncio a minha voz...fiz dos sonhos os meus desertos

Calo as palavras...embriago-me...bebo-me...mergulho em mim
Deito-me sobre as pedras...dispo na noite...os meus cansaços
Já nada espero...nada quero...junto os pedaços que não vivi
Sou um resto de nada...sou o chão desfeito dos meus passos

De mãos estendidas...espero o nada que me dá a morte
Adormeço a vida...sem gestos...sem braços...sem mim
Carrego nos ombros cansados...o frio que me dá a noite
No corpo vazio...carrego a desilusão...que me dá o fim

Adormeço na terra fria...choro a solidão escrita em poesia
Olho-me e não me encontro...quebrou-se o espelho da vida
Rasgo a carne que me cobre...choro o meu corpo em agonia
Se vivo não sei...se estou morta...sei lá...estou apenas ferida

No frio da noite...na escuridão do dia...sou o grito da morte
Sou o adeus mudo...sou a solidão...do meu corpo de mulher
Sou a lágrima que me escorre de mansinho...sou vento norte
Caí e levantei-me tanta vez...despedacei-me...rasguei a pele

Guardei a dor...no fundo de mim...calei o grito...anoiteci
Soletrei os meus cansaços...amordacei no peito as mágoas
Rasguei as palavras...deitei-as ao Vento...caminhei sem mim
Entreguei meu corpo ao mar...vi correr as minhas lágrimas