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domingo, 29 de agosto de 2010

Sonho-me...sonho-te...na eternidade



Sonho-me...sonho-te...sonho o amor...mas lentamente a treva me envolve...caminhando para o fim...sem presente...sem futuro...tão só...tão carente de amor...no medo de deixar o meu coração falar...sentir...amar...nesta renúncia que me doi tanto...escuridão sem fim que me envolve...sem luz...apenas um abismo profundo...enterrada na mais profunda solidão...amargurada...vencida...meu coração chora...choro-me...sonho-te...choro a vida...choro meu corpo morto...chamo a morte...adio a vida...esperando que o amor vença a dor...neste vazio que é morte...correndo sombrio...onde não existo...no limbo do meu sonho...um toque...um beijo...um adeus...nas horas que fazem doer a pele...amordaçando a angústia de um grito...as lágrimas...na solidão de dias esmagados...cinzas de mim...mortalha onde sepultei o sentir...onde escutei o silêncio...sonhando o amor...esperança adiada...um grito no meu olhar...dor e ilusão...mágoa e cansaço...amor e medo...pedaços desfeitos de mim...no Eu que se enterra na solidão...esperando na ETERNIDADE...renascer...ser luz...abandonar a treva que me segue...envolta na mais negra escuridão...nas noites vestidas de lágrimas...no meu corpo amordaçado...prisão de mim...sonho-te...sonho-me...sonho a vida...esperando na morte a libertação...negra despedida...Inverno frio na Primavera que sonhei...apenas o sonho me acaricia...me dá ternura...presa e solta...desejo...num querer...não poder...visto-me de loucura...sonho-me...sonho-te...mas tudo é tão frio...até as lembranças.


Vou sonhar-te...até que as horas me rasguem a pele
Acordando a noite...no fogo do meu olhar
Entrego-te a minha ausência...em cálice de fel
Sinto-me tão só...tão cansada...de esperar

Escrevo a palavra amor...perdida em desvario
Lembro a palavra amor...na solidão do momento
Digo a palavra amor...no meu rosto...tão vazio
Escrevo a palavra amor...no livro do meu lamento

Grito ao Vento...espero em silêncio...na noite do meu olhar
Há uma claridade triste...no meu corpo que foi vida
Chove no meu peito...em mim...é a vida a soluçar
Na nudez do meu corpo...beijo o silêncio em despedida

Dentro do meu peito...o amor...a renuncia...de mim
Envolvendo meu coração...tanta dor...tanta mágoa
Apenas a noite me segue...a noite sem fim
Na minha campa...apenas uma rosa...uma lágrima

terça-feira, 24 de agosto de 2010

SÓ POR UMA NOITE



Só por hoje...vou rasgar os poemas...sonhar no vento
Só por hoje...vou perder a lucidez...entregar-me ao amor
Só por hoje...vou esquecer a noite...viver o momento
Só por hoje...vou subir ao céu...deixar a dor

Só por um instante...vou calar a solidão...ser lua
Só por um instante...vou esquecer a mágoa...sonhar
Só por um instante...quero ser vida...quero ser tua
Só por um instante...quero ser paixão...deixar-me amar

Só por um momento...quero vestir-me de loucura
Só por um momento...quero ser vulcão...luar de paixão
Só por um momento...quero ser EU...ser ternura
Só por um momento...quero dizer...bom dia escuridão

Só por uma noite...quero que as minhas mãos sejam afago
Só por uma noite...quero gritar meu nome ao vento
Só por uma noite...quero ser luz...cristalino lago
Só por uma noite...quero amar...sem um lamento

Suavemente...quero envolver-te em mim...amar
Suavemente...visto-me de seda...sou paixão
Suavemente...estou em ti...sou corpo fremente
Suavemente...o amor embriaga meu coração

Meu corpo estremece...voa no vento...rumo ao infinito
Desnudada...solto emoções amordaçadas...minha espera
Deambulando no meu sonho...em mim te pressinto
Na rima do meu poema...quero escrever Primavera

sábado, 21 de agosto de 2010

ESPELHO VAZIO



Por detrás do espelho...um rosto vazio...um olhar de cansaço...murmúrio do tempo...envolto na sombra...perdido no espaço...sem horizonte...gritando pela eternidade, no limbo da amargura...rasgando o peito em desalento...percorrendo meu corpo...a noite interminável...eco das madrugadas...nas ruas solitárias onde me procuro...obscura imagem...refúgio de mim...reflexo da minha dor...lágrima de prazeres esquecidos...pântano negro onde navego...tão só...tão sedenta de carinho...tão esquecida de mim...ansiando por noites de amor...que não vão chegar...abismo sombrio onde repousa um corpo que foi flor...agrilhoado num sentir que já não sente...morrendo em mim a vida...onde não estou...onde não SOU...cravadas no meu peito as rugas da solidão...linhas perdidas de desespero...num sorriso que passou...sombra vagando no meu olhar de silêncio...emoções feridas...doridas ...amordaçadas...no anseio de um beijo...de um corpo a estremecer de prazer...perfume amargo...esperando em silêncio...vôo rumo ao infinito...no manto eterno da noite...sombra negra onde desenhei o vazio...no meu olhar de solidão.


Na noite que chega...há um espelho vazio
Chorando meu rosto...de penumbra desolada
Dentro de mim há chama...paixão e frio
Perdida no sonho...anoitece em mim a madrugada

Na minha alma...há Invernos...rios de dor
Nos meus lábios...no meu corpo...um deserto desolado
Ficou no tempo...o cansaço...onde esperei o amor
Meu coração chora...vestido de negro...de espinhos cravado

Começa a entardecer...poisa em mim a noite negra
Inundando de tristeza...meu pobre olhar cansado
Nesta sombra que me envolve...onde a luz não chega
Desagua no silêncio...meu pranto dorido...magoado

Cansaço...desilusão...um grito no meu peito
Na minha alma ferida...a mágoa...meu desgosto
Fria solidão...escura madrugada...na cama onde me deito
Há um silêncio de morte...espelho do meu rosto

terça-feira, 17 de agosto de 2010

SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO



Antes do anoitecer...quero docemente pernoitar em ti
Quero partilhar o fogo...o meu amor...no teu corpo
No coração em desordem...quero amar-te enfim
Rasgar a madrugada...gritando este amor louco

Quero estremecer de amor...beijar-te a boca
No meu rosto a fúria da paixão...o sabor do desejo
Ser oceano...navegar em ti numa ansia louca
No meu corpo sentir...a loucura de um beijo

Sou a tua semente...compacta e quente
Quero dar a mão ao mundo...beijar o vento
Sentir o teu abraço...teu beijo fremente
Sentir a Primavera...numa paixão ardente

Quero-te...nas horas...no tempo...doidamente
Neste amor que é vida...é carne...é desejo
Lábios a sorrir...uma rosa vermelha...fremente
Quero-te meu loucamente...morrer no teu beijo

Na perturbadora intimidade das carícias
Nos meandros mais secretos do teu corpo
Avassaladora paixão...recanto de delícias
Entrego-me em ti...num desejo louco

Sou o vento que queima...sou a paixão
Palavras doces...emoção sem segredo
Meu nome é flor...sou luar de ilusão
Sou desejo...sem culpa...sem medo

No meu corpo...rosas vermelhas ardentes
Incerto bater de coração...instante de paixão
Volúpia de veludo...nos meus lábios frementes
Versos de amor...sonho de uma noite de Verão


PARA TODOS QUE ME DÃO TANTO CARINHO
AQUI DEIXO ESTE POEMA DE  "SONHADORA"

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Tristeza...Nada


Nas noites em que esperei o amor...no meu corpo que é noite...esquecido...tão frio...na cama vazia... feita de silêncios...gritos de desejo...que ficaram...noutros gritos...noutros tempos...no vazio sem fim... de um corpo só...sob as estrelas...na escuridão da noite...morto...não tocado...não amado...só um corpo na noite de todas as noites...nuvem de ausência...corpo que foi vida...hoje terra fria...vestido de lamento...restos de mim...um corpo só...queimando como fogo em brasa... num existir sem tempo...como uma onda de tempestade...nos labirintos do desejo...na solidão que dorme a meu lado...gritos surdos de abandono...acordando a madrugada...o vazio...tristeza...nada.


Meu anseio de ventura...fez-se noite...noite escura
Lágrima oculta...meu entardecer...em despedida
Meu desejo...ficou no Vento...envolto em amargura
Meu corpo...sedento de toque...sedento de vida

Minha alma é tristeza...dobram os sinos...choram por mim
A angustia aperta meu peito...a dor cresce...é funda a ferida
Neste abismo de tortura...cai a noite...escuridão sem fim
No meu corpo em desalento...ficou a dor...sepultei a vida

Neste amor infeliz...há um leito frio...meu desejo
Nas minhas mãos abandono...silêncio distante
Dias negros...noites negras...na solidão de um beijo
Gasto pelo tempo...meu corpo...caminha errante

Minha espera...meu tormento...minha lágrima contida
Minha amargura...desengano...meu cantar de solidão
Minha saudade......minha dor...meu corpo em despedida
Meus desejos perdidos...meus sonhos...fria recordação


domingo, 8 de agosto de 2010

Sem Rumo



Os anos passaram...as memórias se apagaram
Pisei meus sonhos...esqueci-me de mim...de ser
Sorrisos amargurados...pedaços de nada...meu querer
Palavras caladas...instantes vazios...em mim ficaram

Meu peito...beco de agonia...rua de solidão
Vazio infinito...horas mortas...a noite me abraça
Neste torpor agonizante...chora a mágoa meu coração
Neste caminhar sem rumo...a saudade me enlaça

No meu olhar sombrio...ficaram meu sonhos...o nada
Sepultadas na alma...as primaveras que não vivi
Na tortura do tempo...ficou a vida acorrentada
Paisagem morta...sombra e fantasma de ti

Vive esquecida no meu peito...a rosa que não abriu
No meu corpo de menina...que era doce brisa
Perdido no tempo...vestiu-se de negro...fez-se vazio
Na ternura de mim ausente...o meu coração agoniza

Ficaram as promessas...esquecidas no meu leito
Ficaram as noites de amor...perdidas no desejo
Ficaram as palavras...que magoaram o meu peito
Ficaram nas madrugadas...as sombras...o teu beijo

Caminho na treva...sem rumo...abismo vazio
Fui tudo...sou nada...fui amor...sou chão
Sou sangue...sou noite...fui flor...sou frio
Fui vida...sou morte...eternamente solidão

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Fui Chama...Sou Frio



Fui raio de sol...fui o momento...vivi em ti
Na chama do meu olhar...havia luz...ficou o frio
Sente o amor...esse amor...que ficou em mim
No meu corpo ficou a dor...correndo como um rio

Deixa que o meu poema...sonhe o amor
Que no meu leito...o silêncio se apague
Que as minhas mãos...esqueçam a dor
Que o meu corpo...seja canção que te afague

Olho-me...não me vejo...o espelho está vazio
Procuro-me...na sombra em que me tornei
No corpo...na alma...palavras silenciadas...olhar frio
Nas saudades de mim...ficou o tempo onde te amei

Falta-me o calor dum corpo...a aquecer a solidão
Na ausência que arde na alma...grita no meu peito
Chorando em silêncio...murmura a dor meu coração
Nas noites vazias...abraço-me...sou esquecimento

Procuro vestígios de nós...na memória de um beijo
No instante que ficou...no meu corpo em despedida
Morreu em cada lágrima...a ternura do desejo
Perdida na lembrança...uma paixão que foi vida

Sou tempo de ausência...distante de mim
Sou peregrina da solidão...sou noite...fui lua
Fui desejo...fui vulcão...que se apagou em ti
No esplendor da mocidade...onde fui tua