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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O meu corpo



O meu corpo...o meu olhar, diante da janela em silêncio, um olhar de trevas e solidão, como meu corpo morto, que no momento de acordar me incomoda, nos meus olhos turvos, que choram de cansaço, dos pedaços de vida, antes da tristeza, das noites frias, sempre negras, que pairam sobre o negro dos meus olhos, onde uma claridade fria, quase morta distante do tempo imaginário em que os meus olhos...o meu corpo, nao estavam parados no tempo, sem esperança, entre sombras , onde o meu olhar não tinha este vazio, este silêncio feito de àgua, que desliza como uma onda, no mar imenso que me devora, num lago estagnado de águas cinzentas, igual ao cinzento dos meus olhos, onde existe o vazio de olhos e corpos sem luz.

2 comentários:

  1. Sonhadora...

    Nesse teu corpo inerte, moribundo, que vagueia entre as brumas cinzentas e sombrias, existe uma força intrínseca, que te fará imergir de novo, em busca da luz, e da claridade...

    Belo poema!

    Beijinhos

    Mário

    ResponderEliminar
  2. Mario
    Espero...mas tenho a certeza que não vou sair
    deste profundo silencio.
    beijos
    bom fim de semana

    ResponderEliminar

Amigos são velas acesas ao fundo da escuridão
alumiando o caminhode volta...a presença doce e
serena numa noite de tempestade...são o abraço
suave da vida...palavras ditas muitas vezes em
silêncio aquecendo a alma e o coração.

Um beijinho carinhoso a todos que por aqui passam.
Sonhadora