Vagam em outros mundos
Onde só se escutam gemidos
Dilacerantes...profundos
Gemidos de eterno lamento
Emergem das profundezas
Das almas em sofrimento
Que choram suas tristezas
Almas tristes...magoadas
Que vivem na penumbra
Almas que não foram amadas
E na noite se levantam da tumba
Almas perdidas...doloridas
Que desta vida nada levaram
Almas abandonadas...esquecidas
Que queriam voltar...e não voltaram
Almas tristes...solitárias
Sem destino...sem guarida
Almas que ninguém quiz ama-las
E partiram sós...desta vida
Vida que as maltratou
Que as fez gritar de dor
Foram um sopro que passou
Foram os restos de amor
Oi Rosa
ResponderEliminarNunca um título foi tão bem empregado num poema quanto este "Profundo". Consegues trazer à tona de forma clara como devem ser os bastidores das almas. Enquanto lia, me ocorreu a lembrança das gravuras de Dürer em "A Divina Comédia" de Dante. Talvez nem tenhas pensado nisso, pois a tua abordagem é amena e fala de almas sofredoras não necessariamente "pecadoras". Afinal, sofrer não é pecado, Apesar de muitos se sentirem culpados por isso.
Acho que começo a entender um pouco mais o teu pensamento, embora confesso que nem sempre concordo... Bjs..
As almas são vagueantes...Elas vivem num corpo que habita o terreno, no entanto partiram sem amor, sem voo do condor.
ResponderEliminarMuito belo o teu poema
Obrigada pela visita
bjgrande do Lago
Ricardo,
ResponderEliminarComo me comprendes, eu tento só passar para o papel o que me vai na alma.
Uma alma negra, não por culpa, mas por sofrimento e solidão.
Bjs
GarçaReal,
ResponderEliminarObrigada pelas palavras e por teres gostado do meu poema,são palavras...sentidas.
Continuarei a visitar-te
Beijos