terça-feira, 13 de outubro de 2009

Mágoas



Quem me dera não sentir
Esta tristeza no meu peito
Sempre a pedir-me para partir
Sempre a velar meu sofrimento

Quem me dera não sentir
Nascer em mim a madrugada
Ter que a todos mentir
Que sou feliz...que sou amada

Vou desfiando minhas mágoas
Nesta vida que não tem fim
Vou pedindo a todas as almas
Que tenham pena de mim

Meus anseios...meus lamentos
Em que rua da amargura os deixei
Onde ficaram meus tormentos
Para onde foram não sei

Meu coração jaz dormente
Envolto num negro manto
Que me cobre eternamente
Vestindo a noite de pranto 

2 comentários:

  1. Oi Rosa.
    Gosto de Fados, este poema me lembra um fado bem arrastado num solo de guitarras portuguesas. Mas sei que as tuas frases estão noutra sintonia.
    Engraçado, ontem procurei a tua cidade no google e fiquei admirando as belas paisagens de tua Sintra. Gostaria muito de conhecer, achei a cidade muito bonita e inspiradora. Não temos nada parecido aqui no Brasil. Algo tão belo e sóbrio transpirando ancestralidade, isso somente em Portugal...
    Bjs.

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  2. Ricardo,
    Realmente Sintra é linda, é Património Mundial.
    Quem cá vem, fica maravilhado.
    Sintra toda ela fala de amores, para mim faz-me lembrar Amor e Dor, duas coisas interligadas,
    Mas o meu Alentejo é mais bonito.

    Bjs
    não me sinto tão só quando falo contigo

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Amigos são velas acesas ao fundo da escuridão
alumiando o caminhode volta...a presença doce e
serena numa noite de tempestade...são o abraço
suave da vida...palavras ditas muitas vezes em
silêncio aquecendo a alma e o coração.

Um beijinho carinhoso a todos que por aqui passam.
Sonhadora