quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Nesse Alentejo onde fui criança, fui luar , onde as horas flutuavam ...a planicie vinha ao meu encontro, num tempo eterno concreto, onde tudo era uma cascata doce de felicidade, na manhã que me cobre o rosto e me protege, como as mãos da minha mãe, nos momentos de todas as lembranças a serenar-me a alma num sorriso, que hoje encontra sentido dentro de mim, de um tempo que ainda existe, distante no silêncio da minha memória, mas um silêncio diferente, de musica infinita de paisagens de cheiros de imagens, que ainda existem nos sonhos da criança de cabelos apanhados num laço, e nos olhos da criança o céu de Primavera, no vestido de flores, e no ar o perfume da planicie, no olhar a claridade de um sorriso da criança, que hoje é mulher madura, que quer apanhar todos os sonhos da criança que foi.
2 comentários:
Amigos são velas acesas ao fundo da escuridão
alumiando o caminhode volta...a presença doce e
serena numa noite de tempestade...são o abraço
suave da vida...palavras ditas muitas vezes em
silêncio aquecendo a alma e o coração.
Um beijinho carinhoso a todos que por aqui passam.
Sonhadora
Oi Sonhadora
ResponderEliminarEstou sorrindo cá deste lado do oceano...A distância é enorme, mas te sinto presente com teus braços abertos a abraçar a esperança... Lindo poema e muito convidativo...
Essa imagem é interessante, faz lembrar a pampa daqui da minha terra...
Beijos..
Ricardo, querido amigo
ResponderEliminarOs meus braços estão abertos à esperança, mas ela teima em ir e vir.
A paisagem é do meu Alentejo.
Beijos