segunda-feira, 26 de outubro de 2009



Na memória da noite...do tempo que morreu dentro de mim, há sombras do meu imaginário a desfazerem-se no ar, nas sombras do meu rosto, na morte das palavras caladas, do meu olhar dentro de todos os olhares sem esperança, que crescem no olhar da noite de todas as noites, da morte... dos sulcos cavados na solidão do imenso vazio, no torpor das noites sem dias, de horas longas infinitas, de recordações...de murmurios que se perdem no tempo, onde a morte não existe...onde o passado e o futuro se cruzam e se tranformam em tempo eterno...lentamente, sem vazio... sem frio, sobre o meu corpo de sonho impossivel...nos meus olhos fechados sobre a morte, no esquecimento do que não existe para lá desse tempo.

6 comentários:

  1. A tua poesia é muito sombria, minha amiga.

    Abre as janelas poeirentas da alma. Deixa o sol entrar, e arejar, essa casa com um cheiro nauseabudo, e a mofo.

    Beijinho terno

    Tem um sono descansado.

    Mário

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  2. Un sentimiento hermoso nace de tus letras.. Un gusto leerte..

    Un abrazo
    Saludos fraternos.

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  3. Olá, Sonhadora!

    No teu perfil, resumido, és uma mulher e mãe que quer muito ser feliz, então somos duas!

    Mas teu poema, bem escrito, está bem triste.

    Abçs
    Adriana

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  4. Adriana
    Obrigada pela visita.
    Quanto a ser feliz eu queria.
    Beijos

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  5. Adolfo
    também é sempre um prazer a tua presença.
    E as tuas palavras.
    Beijos

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Amigos são velas acesas ao fundo da escuridão
alumiando o caminhode volta...a presença doce e
serena numa noite de tempestade...são o abraço
suave da vida...palavras ditas muitas vezes em
silêncio aquecendo a alma e o coração.

Um beijinho carinhoso a todos que por aqui passam.
Sonhadora