sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Entardecer

Eu não sou eu
Sou o que não quero ser
A minha alma já morreu
Sou de mim o entardecer

É já tarde para a vida
Hora certa para morrer
Quero fazer a despedida
Deste meu triste viver

Fui um sonho que passou
E foi morrendo lentamente
Sou quem ninguem amou
E se deu a toda a gente

Minha alma implora
Remédio para tanta mágoa
Meu coração chora
Meus olhos estão razos de água

2 comentários:

  1. "Rosasol"
    Tuas palavras são fortes, tanto que chego a ouvir a tua voz que não conheço. Mas te ouço podes crer. Há muito mais entre nossos dedos que podemos escrever a vida inteira, portanto nenhuma vida cabe em mil poemas. Tens muito a dizer e eu cá estou a te ouvir..
    Abração.

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  2. Ricardo
    Obrigada pelas lindas palavras.
    É uma poesia vivida, pois a poesia não se encomenda, ou se sente ou não.
    continua a visitar-me que eu farei o mesmo.
    Bjs

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Amigos são velas acesas ao fundo da escuridão
alumiando o caminhode volta...a presença doce e
serena numa noite de tempestade...são o abraço
suave da vida...palavras ditas muitas vezes em
silêncio aquecendo a alma e o coração.

Um beijinho carinhoso a todos que por aqui passam.
Sonhadora