Sou cinzas de mim
No meio de folhas mortas
Num nevoeiro sem fim
Arrasto-me batendo a todas as portas
Neste silencio cavernoso
Onde meu corpo descansa
Nada vejo,nada ouço
Nem uma simples lembrança
Sou uma sombra, um lamento
Uma arvore já caída
Um murmúrio de sofrimento
Uma alma já perdida
Sou só tristeza
Tédio profundo de viver
Esta dor intensa
Só acalma ao morrer
"Sou cinzas de mim"
ResponderEliminarTodos nós somos cinzas, sombras, espectros de nós mesmos. Somos a soma de tudo que fomos, belos ou feios. Tudo que fizemos de bom ou ruim.
Por isso a via é tão boa. Devemos aproveitá-la, pois até se prove o contrário, é a única..
Beijão..
Ricardo.
ResponderEliminarGosto muito de ler os teus comentários.
Mas sou mesmo CINZAS DE MIM, os meus poemas são os meus sentimentos
Bjs