sábado, 3 de outubro de 2009

Cinzas



Sou cinzas de mim
No meio de folhas mortas
Num nevoeiro sem fim
Arrasto-me batendo a todas as portas

Neste silencio cavernoso
Onde meu corpo descansa
Nada vejo,nada ouço
Nem uma simples lembrança

Sou uma sombra, um lamento
Uma arvore já caída
Um murmúrio de sofrimento
Uma alma já perdida

Sou só tristeza
Tédio profundo de viver
Esta dor intensa
Só acalma ao morrer

2 comentários:

  1. "Sou cinzas de mim"
    Todos nós somos cinzas, sombras, espectros de nós mesmos. Somos a soma de tudo que fomos, belos ou feios. Tudo que fizemos de bom ou ruim.

    Por isso a via é tão boa. Devemos aproveitá-la, pois até se prove o contrário, é a única..
    Beijão..

    ResponderEliminar
  2. Ricardo.

    Gosto muito de ler os teus comentários.
    Mas sou mesmo CINZAS DE MIM, os meus poemas são os meus sentimentos

    Bjs

    ResponderEliminar

Amigos são velas acesas ao fundo da escuridão
alumiando o caminhode volta...a presença doce e
serena numa noite de tempestade...são o abraço
suave da vida...palavras ditas muitas vezes em
silêncio aquecendo a alma e o coração.

Um beijinho carinhoso a todos que por aqui passam.
Sonhadora